A Criada
Thriller, onde conhecemos a personagem Mille, a criada, que dá vida à série que tem dado que falar. Uma história que nos faz ficar incrédulos ao perceber tudo!
Freida Mcfadden
Um livro que tem dado que falar e que livro, que história, que ideia louca desta autora e ela torna o livro motivante a cada bocadinho que se vai lendo, é um livro que prende e que mantém sempre o suspense.
Trata-se de uma jovem acabada de sair da prisão por assassínio de um jovem que estava a violar uma amiga dela, ou seja, esta personagem é super defensora das mulheres.
Esta jovem, chamada Mille está realmente pronta para iniciar a sua vida e depois dos pais lhe terem voltado costas após ter sido presa. A começar do zero e com cadastro é-lhe dada uma oportunidade como criada residente numa grande casa onde vive um casal, Andrew e Nina, e uma filha - fruto de outra relação de Nina -, Cecília, e encontra-se presente nos jardins um jardineiro, Enzo.
Nina vai morar para a mansão e é-lhe dado o quarto mais arrepiante de sempre, num sótão escuro e com condições muito diferentes às da casa inteira, de inicio fê-la lembrar a prisão, foi motivo de desconfiança muitas vezes mas passou a achar que eram coisas da cabeça dela devido aos seus últimos anos e que ela era capaz de ultrapassar tudo para construir a sua vida.
Neste livro há de tudo, momentos em que achamos que vai haver um homicídio a qualquer momento, em que é tenso estar a ler, há um romance e também cenas obscuras.
Ao viver na casa de Nina e Andrew, a Mille foi-se apercebendo dos problemas psicológicos da patroa sendo que a meio do livro há a reviravolta mais extraordinária de sempre e por isso é que este livro tem tido o sucesso que tem tido.
Vale muito a pena ler e prosseguir para os livros seguintes, ao contrário do que se pensa, não são todos em defesa de mulheres que sofrem nas mãos dos maridos apesar de ser para isso que ela passa a ser chamada para as casas.
Para quem já leu...
É no momento em que a história passa a ser relatada pela Nina que o leitor se apercebe que foi tudo propositado e que Mille fez exatamente o que Nina queria: acreditar que a patroa não estava bem psicologicamente e apaixonar-se pelo Andrew e conquistando-o fazendo com que Nina fosse expulsa daquela casa, juntamente com a sua filha Cecília, para ela era como sair da masmorra visto que o sotão era o local onde ela sofria durante dias, presa e sem comida para que aprendesse uma lição, segundo o marido, Andrew, o real psicopata desta história.
Adorei que Mille o tivesse castigado tal como ele o fazia com as suas namoradas mesmo tendo sido ao ponto de ele morrer porque era o que ele merecia, e nesse aspeto, a história faz todo o sentido.
Achei incrível o facto de ter sido rebuscado a este ponto e principalmente no final, em que a mãe dele diz que ele nunca aprendeu que devia lavar bem os dentes, porque ele morre sem dentes dentro daquele maldito sótão após a Mille o ter lá trancado e fazendo-lhe exatamente o que ele fazia a Nina e passou a fazer a Mille após ter-se tornado namorada dele.
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